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A vida, sem mascara social no olhar inocente de Nelson Rodrigues.

Mostrar a vida das pessoas comuns e suas relações sociais, mais do que isso, década de 50 (fim dos anos de guerra, transformações na sociedade com a TV no Brasil e na moda feminina, época dos apartamentos emprestados, pois não existia motel etc.), tudo aos olhos da geniosa mente de Nelson Rodrigues, grande dramaturgo brasileiro.

A obra “A vida como ela é” mostra um ponto de vista de Nelson, ousado para a época em que foi escrito, da vida de pessoas comuns do Rio de Janeiro que não tinham nada inocentes, que cada um tem o seu “podre” para esconder, adultério, vingança, conflito familiar etc.

Quando li “Futura sogra” pensei no que as pessoas imaginaram e suas reações, pois hoje 2015 me causou indignação, surpresa e me fez rir com o desenrolar dessa historia até divertida e com um final surpreendente. Acredito que ninguém imaginaria um acabamento tão inesperado que mexe com nossa moral supostamente flexível e tenho certeza de que causou e causa em quem lê as reações mais diversas até hoje, oque faz da obra tão especial, um texto muito bem escrito.

O autor José Wilker, quem narrava a adaptação de “A vida como ela é” para a TV, disse em entrevista que foi difícil não manter o texto original, o que manteve a essência de Nelson Rodrigues na produção com suas palavras, e que palavras.


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